O Homem, ao interagir directa ou indirectamente com tudo o que o rodeia, terá que estar
inserido num vasto leque de dinâmicas sociais. Assim, sujeito e ambiente surgem mesclados
e apresentam como pano de fundo uma multiplicidade de relações intercontextuais, onde um
influencia o outro, e vice-versa. Ao estarmos perante um “conjunto de estruturas concêntricas” chamadas de micro, meso, exo e macrossistema . que Bronfenbrenner (1979) denomina de “ambiente ecológico”, que surge a expressão do graffiti. Deste modo, pretende-se com este artigo oferecer um contributo para a reflexão sob o tema graffiiti, como forma de comunicação “específica” e expressão social actual e em pleno desenvolvimento. Odiado e considerado por muitos como vandalismo urbano, pretende-se com esta reflexão apresentar uma nova perspectiva sob o tema, ao expor o desenho do graffiti como “poesia visual no espaço urbano”, com objectivos comunicativos específicos e amado no seio dos writers e apreciadores desta forma de expressão.
baseado na tese de Susana Almeida
Rita Silva