Sábado, 10 de Janeiro de 2009

O dia-a-dia de André Garrido por fotografias

 

Para André Garrido, um fotógrafo profissional, um dos temas fotográficos de maior interesse será toda a espécie de arte urbana.
Este fotógrafo é contra a “pixação”, como diz o nosso amigo povo brasileiro. «Não percebo a necessidade de riscarem paredes com tags e fazerem de uma parede imaculada um autêntico muro das lamentações. Mas acho que quando são imagens, desenhos ou frases interessantes são dignos de se ver», cita Garrido.
André mora perto de um dos melhores Wall of Fame de Lisboa, onde praticamente todos os meses aparecem novos graffitis. Uns melhores, outros piores. Há vários fins-de-semana que vê os artistas a darem o seu melhor e a gastarem rios de dinheiro em latas de tinta. «Pode não se gostar, mas há que respeitar», diz. No entanto, existem pessoas que gostam, adoram ou até veneram graffitis. No canto oposto existem aqueles que simplesmente abominam esta arte.
 
Fotografia 1
Mas se aprofundarmos este assunto bem é como qualquer outro tipo de arte. Existem pessoas que consideram a arte abstracta uma forma inútil de representar cultura.
O que é certo é que, infelizmente, os graffitis muitas vezes estão inseridos em bairros sociais, ambientes pouco limpos e os próprios artistas "sujam" as paredes em redor dos seus próprios graffitis. André Garrido tem conhecimento de causa, pois conhece relativamente bem este meio desde jovem, morando também perto de um dos grandes wall of fame de Lisboa, onde tanto existem grandes graffitis como paredes completamente assassinadas. Contudo, no último mês apareceu um graffiti que me interessou bastante, anexado (Fotografia 1) o que está na fotografia. Para o Garrido, a fotografia poderá não demonstrar a grandeza da sua realidade, contudo fica uma ideia. Por isso, o autor retocou ainda as cores com software especializado na Adobe.


Fotografia 2
A segunda fotografia (Fotografia 2), da autoria de André Garrido, é mais uma foto tirada no Chiado. Um simbolismo que desconhece, mas que gostou especialmente. André passou essa tarde a tirar umas quantas fotografias enquanto se deslocava nas históricas ruas de Lisboa. Devido à proximidade de algumas lojas, que incentivam a prática de graffitis, e do grande bairro nocturno, Bairro Alto, existem uma dezena de motivos para fotografar nesta área.

 

 Fotografia 3

 

A fotografia em si (Fotografia 3) foi tirada por André Garrido a caminho de uma exposição e o óbvio chamou a atenção do fotógrafo, e claro está, a minha. O facto de ter Zeca Afonso num graffiti cheio de humor é algo impensável na altura do cantor. É bom saber que houve alguém que lutou para que a nossa liberdade de expressão fosse um direito.
 
Rita Silva
publicado por TheWriters às 00:05
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